BAIXIO DAS BESTAS E A ESTRUTURA PERVERSA: POSSÍVEIS DISCUSSÕES PSICANALÍTICAS
DOI:
10.5281/zenodo.10971382Keywords:
Psicanálise, Perversão, Transgressão, CinemaAbstract
Partindo de um diálogo entre psicanálise e cinema no filme “Baixio das Bestas” de Cláudio Assis, podem-se realizar algumas reflexões psicanalíticas sobre a perversão enquanto estruturação clínica e os atos transgressores do perverso em conflito com a Lei simbólica. A perversão, segundo a psicanálise, não se limita apenas a práticas sexuais desviantes, mas envolve uma estrutura psíquica na qual o sujeito busca constantemente evitar o reconhecimento da castração simbólica, desafiando a ordem estabelecida pela Lei simbólica da sociedade. Nesse aspecto, os personagens podem ser analisados sob essa perspectiva, revelando suas motivações e conflitos em relação às normas sociais. Através das ações dos personagens, somos confrontados com os dilemas morais e éticos associados à Perversão, assim como com os mecanismos psíquicos que impulsionam esses comportamentos. Isso nos leva a questionar as origens e os significados mais profundos da Perversão, além de suas implicações para a compreensão da psicodinâmica humana. O filme serve como um estudo de caso para explorar a complexidade das questões psicanalíticas relacionadas à Perversão, oferecendo insights importantes sobre o comportamento humano e as dinâmicas sociais. Ele desafia os espectadores a confrontarem suas próprias crenças e preconceitos, enquanto os convida a refletirem sobre a natureza multifacetada da psique humana.
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