MULHERES NEGRAS: E AS DORES DE UM PASSADO RECENTE
DOI:
10.5281/Keywords:
Corpo, Racismo, Gênero, Poder, Anti-hegemoniaAbstract
O referido trabalho, surge a partir das discussões do Grupo de Estudos e Pesquisa Questão Agrária, Urbana e Ambiental/ Observatório dos Conflitos da Cidade assim como, da análise crítica dos estudiosos decoloniais, especialmente, da leitura de mulheres negras, que ao trazerem as perspectivas de raça e gênero para pensarem as assimetrias sociopolíticas, estas ainda, nos propõem a pensar que os corpos femininos racializados tem sido desde a invasão colonial demarcados por um não-lugar. Nesse sentindo, as discussões aqui apresentadas, tem como finalidade promover o debate teórico e crítico sobre os corpos negros numa intersecção com o gênero, uma vez que, torna-se imprescindível compreender esse enodamento enquanto operacionalização e (re) produção de poder/saber que atuam diretamente nas subjetividades e identidades racializadas, as quais foram forjadas desde a Invasão Colonial enquanto submissas, efluentes e abjetais. Porquanto, tendo como base as perspectivas anti-hegemônicas e decoloniais, metodologicamente, priorizou-se por autoras e autores anti-hegemônicos, que a partir de suas temáticas e escrevivências permitem elucidar questões em torno da raça e do gênero apontando para a urgência ao que diz respeito aos enfrentamentos dos poderes/saberes que estruturam tais opressões.
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